Janela inquieta
As janelas sopram a brisa fresca
De um tempo chuvoso e quente.
Minha alma seca visivelmente.
Contempla com quietude o alvoroço
A manhã brilha por entre as frestas
Enquanto minha mente desperta
Confusa e dispersa
Sem saber o que fazer, sem saber o que é o ser
E sem saber o por que de não ter você.
De olhos fechados sinto a razão
Você está mais perto e ao mesmo tempo, confusão.
Quando vou te ter e por quanto tempo vou esperar.
O som fica mais baixo.
O vento agora incomoda.
O amor que está dentro de mim jamais será levado pela brisa.
A confusão vai acabar e a tristeza voará com o amanhecer.
O sol despertará apenas abrindo a janela
desta parede que separa o eu do meu querido ser.(…)(Apenas levante, o dia acabou de começar)