Insanidade Vol.1

Não há nada pior do que perder a confiança em si mesmo
mesmo enquanto ainda há vento e faz frio
A luz revela o contorno do meu rosto triste.

Não devo pensar em algo que não posso realmente ser
esse é o ponto mais ultrajante de qualquer alma
o menosprezo que vivo, grande, por eu próprio
Jamais se compare com o limiar deste poço pobre

Nada roubará a verdadeira cena, a que deve realmente acontecer
Por isso fique tranquila, um dia me encontrarei

Por mim, não mesmo, por você , só pode ser.
Prefiro caminhar no fundo e, ao passar do tempo,
apenas observar a banda passar, ouvindo a melodia pura e sincera.
A perspectiva que vejo não é mais real do que o som que ouço
É limitada e egoísta
Mas quem sabe há uma vista que ainda não conheço.
Mas farei questão de saber se há.

A tranquilidade no final reinará
e contra ela o mundo irá se definir
os valores são moldados, e aniquilados como pelas cortesãs
Tragam tudo como fumaça cinza presa à pele
transormando o vil em mais vil ao reflexo do ser mais indigno

No fundo acredito no homem
Insensato tantas vezes, mas incrivelmente sábio
perplexo com os outros tão quanto é repudiado
por essa sombra fria, que demonstra o exato fato
de sermos todos seres, seres e tão supreendente fracos.


Deixe um comentário